Olhando o universo E contemplando sua beleza Senti o quanto me disperso Diante de tamanha riqueza
As manhãs lindas e ensolaradas Os raios de luz que refletem Pelas frestas da janela entreabertas Escorregando pelo meu corpo que as recebe
As flores que enriquecem os campos E os nossos olhos que contemplam A maravilha desses simples pontos Verdes, tão verdes que nos espantam
O céu coberto de alegria Por uma revoada de pássaros Que aos bandos anunciam mais um dia Rompido nesses espaços
A água do mar tão azul é imensa Clara que ao fundo se vê Transparente pela reluzência Vinda só de você
A noite cai iluminada E tem em seu firmamento Salpicadas por muitas fadadas Estrelas brilhando em seu centro
Os animais que na terra correm Livres e soltos como o vento A chuva que lava o tormento Que glória que tamanho invento
Só o homem é que sempre esquece O que a natureza nos dá Bastaria agradecer numa prece Mas prefere com tudo acabar
Ah! mãos que destroem o mundo Para que te percebas Que aos poucos jáz moribundo Esse chão antes tão rico entre a maior das estrelas...!
Autor da mensagem: Regina Aparecida Magalhães
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